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A real identidade do design – por Felippe Santos

Hoje, tudo está relacionado ao design. Desde o ?design inovador da sua nova panela?, até o ?hair designer? da Camila Pitanga. Ou seja, dá quase vergonha de falar que você é um designer. O estudo do design, que a meu ver é focado totalmente no projeto como um método, uma disciplina,é algo de suma importância no sentido de encontrar soluções e resolver problemas, não profissão de cabeleireiro. E não adianta falar que está procurando uma solução para los cabelos.

Enquanto muitas pessoas que praticam o design, lutam pela profissionalização da área, outras tantas acabam por depreciar o real sentido desse exercício. Podemos levantar algumas questões a respeito do design e do designer.

Se o design é um método, uma prática, é possível afirmar que o homem que habitava a Terra na Idade da Pedra, já era um designer? Por que ele encontrou soluções para manter-se vivo, transformou uma matéria prima (a rocha), num objeto com forma e função (o machado). Ele deixou registros nas paredes, suas idéias e memórias. Mas será que apenas encontrar soluções é o que faz de um ser humano, um designer?

Ao mesmo tempo, há muitas pessoas que estudam design e rumam para atuar em outras áreas. Desde fotógrafos, cineastas, animadores de arte..; quer dizer, eles tem a formação específica e estão graduados, mas não exercem a profissão. Será que não?

O olhar de um fotógrafo e de um fotógráfo-designer é com certeza diferenciado. A fotografia e o design são campos bem separados, porém se encontram casualmente sempre que possível.

A grande questão, acredito ser, até onde a academia é importante e até onde o intuito, ou o consciente/inconsciente criativo se mostra à frente. Um vive sem o outro? Qual dos dois é mais necessário?

Difícil responder, principalmente por que até o design é relativo. Embora muitos designers tenham desenvolvido uma identidade própria, ela surgiu de onde? Do inconsciente ou do estudo? O designer também é um questionador, um apresentador ou um ser criativo que faz de seu ofício, uma ferramenta para a profissão dos outros. Certo, é que o design está aí, sendo praticado nos mais diversos lugares, com os mais diferentes intuitos, mas com um objetivo final: a solução.

Felippe Magyar dos Santos

27/10/2008

Publicado por Armando Fontes

Carioca, morando no oeste catarinense, ex-baixista, ex-míope e ex-cabeludo, que crê que atividade de design ganhará cada vez mais respeito na sociedade, quando a classe como um todo, perceber que o que fazemos está mais próximo da Economia do que da Arte. Que nosso atividade gera lixo, riquezas, transformações sociais e culturais. Gestor de marcas e identidade corporativa pela PUC-MG, Designer de produtos pela UFRJ. Editor do twitter (@design_se) que uniu forças com o Espaço.com/design em 2010. Estudioso de cervejas e homebrewer da Cerveja Vilã Autor da frase: "Minha mãe fez designer."

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