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Provavelmente você já ouviu falar do Zeitgeist ou do Zeitgeist Addendum. São documentários com um forte cheiro de teoria da conspiração, mas que trazem um ponto de vista revelador para quem tem a audácia de assisti-los por completo.

Caso vá assistir já aconselho que não levante toda a guarda, se abra as idéias propostas, “entre na viagem”, ao mesmo tempo não siga cegamente as propostas, analise, pense no assunto (aliás, acho q isso vale pra qualquer apreciação de ideias).

Mas quero falar do trabalho de Jacque Fresco, o idealizador destes docs, mais precisamente sobre outro documentário dele Future By Design.

 

 

Jacque Fresco

 

A primeira vez que vi Fresco em um doc ele se apresentava como “industrial designer and social enginer”. Certo. SOCIAL ENGINER? Wathafuck, pensei eu com meus botões, mas depois entendi que na verdade ele usa uma abordagem de projeto para desenvolver objetos de engenharia, urbanismo, arquitetura, propostas tecnológicas, e lógico, design, para propor novas maneiras de organização social.

Cidades acima e dentro de oceanos, transporte coletivo por “monotrilho” a velocidades extremas, tecnicas de agricultura, ensino, modelage urbana e etc, tudo isso com uma estética bem peculiar, um grande clima de Star Wars e tal.

O que acho q mais impressiona são as idéias dele sobre dinheiro.

Bom.

Dinheiro é uma invenção, não é inerente a existência, nós o criamos para que nossas necessidades fossem melhor satisfeitas a muito tempo, junto com conceitos de comercio, valor e que foi impulsionado com o sugimento e estabelecimento dos burgos e, com o tempo, do modelo de habitação urbana que temos como regra hoje em dia.

O dinheiro é uma ferramenta para troca de valores mas seu próprio valor é uma convenção estranha que nionguém gosta muito de pensar ou discutir. É como se hoje o mundo todo jogasse um Banco Imobiliário insanamente, labutando de sol-a-sol para resguardar sua quantidade de papel guardado.

Certo.

Pela lei de oferta e procura o valor de um produto/serviço está intrinsicamente ligado a quantidade ofertada no mercado e a quantidade demandada pelos consumidores. Assim brincando com a escasses de algum tipo de produto você gerencia o seu preço/valor de mercado. Por isso, por exemplo, agricultures de vários países são pagos para NÃO PRODUZIR, garantndo assim que a produção agrícola fique equilibrada e o preço do que chega a ser produzido pague pelo que não é.

Mais uma coisa importante sobre dinheiro. Não há limite para seu acúmulo. Diferente de grãos estocados, ou de qualquer coisa física que habite a terra o dinheiro não ocupa (muito) espaço real quando em papel, e quando se tornou informação em computadores a coisa piorou. NÃO HÁ LIMITES PARA OS LUCROS. Dessa forma o lucro monetário é perseguido por todos sem se preocupar com as consequencias. É o fator primordial para as atitudes, e daí temos mais problemas.

Se a resolução de um problema não gerar lucos, ninguém pesquisará uma solução. Olhe em volta, esta realidade está aí.

Em um sistema onde o lucro é o imperativo é muito difícil se confiar em alguém. Por exemplo. Quando um dentista lhe diz que precisa de um aparelho e que terá de fazer alguns anos de tratamento, revisões e etc, como confiar nele? Como não desconfiar que o único objetivo é ter mais um clisnte regular gerando renda? Ou um psicólogo, como saber que sair com amigos e tomar umas pode ser mais eficiente do que se deitar no divã para sair daquela fossa? Ou pior ainda, como saber que você realmente precisa desta tal de identidade visual, ou logomarca, logotipo, seilaquediachoéisso?

Sacou a ideia de desconfiança?

Voltando ao Fresco.

Ele propõe um modelo de produção não pautado no quanto se pode lucrar ao produzir eterminada coisa, mas quanto desta coisa é necessária e mais importante, quanto desta coisa podemos tirar da natureza sem prejudicá-la?

Boa parte do argumento é que hoje JÁ POSSUÍMOS tecnologia e conhecimento suficientes para suprir a necessidades de toda a humanidade, isso só não acontece por que é tudo controlado pelas estranhas regras do dinheiro.

Agora um exercíciozinho. Imagine que ao acordar amanha seu aluguel fosse de graça. A comida também. Energia, água, tudo. Tudo fosse de graça. Todas as pessoas do mundo, inclusive você, trabalhariam de graça. Produziriam seja lá o que fosse sem receber nada em troca, ao mesmo tempo sobrevivendo for free.

O que você faria? Falando em design, que tipo de projeto escolheria fazer? Onde gostaria de morar? com quais pessoas gostaria de conviver? Trabalhar? Produzir?

Tenho alguns palpites de que a europa daria uma lotadinha incial, depois acho que lugares paradisíacos poderiam ser escolhidos como moradia preferencial. Grandes cidades como São Paulo e NYC murchariam. Provavelmente apareceriam comunidades, até cidades, quem sabe países, pautados pelo estilo de vida escolhido pelos habitantes superando distâncias, diferenças raciais e sociais. Tipo uma República Vegan, por exemplo. Imaginam?

Antes que alguém diga que isso nunca pode acontecer lembre-se quem nem sempre moramos em casas amontoadas umas sobre as outras, organizadas em cidades com prefeitos. Nem sempre houve dinheiro, conta no banco e twitter.

Para saber mais sobre os assuntos:

Assita ao Zeigeist Addedum (legendado em Português).

Página oficial do Future By Design -Para baixar o por (link do Pirate Bay).

Mais sobre Fresco e o movimento Zeitgeist: The Zeitgeist Moviment

Venus Project

Publicado por Fernando Galdino

Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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