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Novidades do Adobe Illustrator CS4

Para quem gosta de trabalhar com o Adobe Illustrator e está curioso para saber quais são as novidades da versão CS4, estou colocando aqui as 15 principais melhorias. Algumas delas são recursos totalmente novos, outras são pequenos avanços em recursos que já existiam, mas que vão fazer toda a diferença no dia-a-dia do designer gráfico. Confira!

1.       Várias pranchas de trabalho. Nossas preces foram atendidas! O Illustrator era conhecido como o programa chato que não trabalhava com várias páginas. Agora no Illustrator é possível trabalhar com várias pranchas de projeto (artboards), como se fossem várias páginas no mesmo arquivo. Mas a novidade não pára por aí. Agora é possível fazer com que cada página tenha um tamanho diferente, ou seja, você pode montar um projeto de papelaria no mesmo arquivo, com uma prancha no tamanho de um cartão de visita, outra para o papel de carta, outra pro envelope etc. Qual a vantagem disso? Você pode exportar seu trabalho como um PDF com páginas diferentes e montar uma apresentação pro seu cliente ou mesmo um portfolio com seus melhores trabalhos! Ou apenas se exibir pros seus amigos que usam Coreldraw =) Além disso, agora o Illustrator aceita marcação de sangria nas pranchas (não, não se trata de assassinar ninguém, isso não tem nada a ver com sangue rsrs).

2.       Pincel Blob. Agora você pode pintar no Illustrator com um pincel que espalha “tinta”, mas em formato vetorial. Usando um tablet (que não é de chocolate), você pode espalhar mais ou menos tinta de acordo com a pressão da caneta. E também pode apagar, girando a caneta do tablet ao contrário. Se você não sabe o que é um tablet, saia da pré-história e descubra o que é isso.

3.       Interface comum. Os programas da Adobe (Illustrator, Photoshop, Indesign, After Effects, Flash, Dreamweaver etc.) tem uma nova interface melhorada, que tira proveito de dois monitores e mostra vários arquivos como se fossem “abas” (assim como já acontecia no Flash). Ninguém vai precisar mais adivinhar qual o nome dos arquivos que estão abertos e isso é uma mão na roda.

4.       Degradês. Santa comemoração, Batman! Finalmente é possível editar degradês diretamente no objeto, acrescentando cores, movendo os pontos de transição e colocando transparência em pontos do degradê. A transparência no degradê já existia no Coreldraw, mas no Illustrator há uma diferença: ela não é promessa de campanha e nem faz sua impressora levar 10 anos pra imprimir um simples desenhinho.

5.       Máscaras de recorte (Clipping Masks). Antes, fazer uma máscara (como o Powerclip do Coreldraw) era complicado. Sim, você me ouviu dizer que o Coreldraw era superior nisso. Mesmo quando o objeto estava “embutido” numa máscara, ainda era possível selecionar as partes invisíveis. Isso pode ser interessante em alguns casos, mas se torna um problema quando tudo que você quer NÃO É selecionar a parte invisível. Isso me dava nos nervos e me fazia perguntar “o que será que eu fiz de mal pra Adobe”. Agora finalmente o comportamento é similar ao Coreldraw. Você pode entrar e sair da forma que contém os objetos embutidos, como acontece no Flash, quando se pede pra editar um símbolo ou movie-clip. A Adobe tem dessas coisas mesmo. Às vezes demora mais que a concorrência pra colocar um recurso, mas quando coloca, bota pra quebrar. Aconteceu isso com as camadas. Em 1994, já haviam programas que permitiam o uso de camadas, mas eram lentos e viviam dando pau. A Adobe só lançou o recurso em 1996, na versão 3.0, mas era mil vezes melhor do que a concorrência. Ou seja, demora, mas vale a pena esperar!

6.       Painel Appearance (Aparência). Agora as palhetas se chamam “painéis”. Esse painel é o coração do Illustrator. Ele centraliza todas as informações sobre o objeto (como cor de preenchimento, contorno, efeitos, características tipográficas etc). Com esse painel é possível adicionar mais contornos ao objeto, sobrepor um preenchimento em cima de outro, tudo sem precisar de NOVOS objetos. Agora no CS4 é possível editar as características dentro do próprio painel. Se você não sabe o poder disso, nem tente descobrir. Você pode gostar, e daí, bye bye Coreldraw…

7.       Estilos Gráficos. Depois de criar uma “aparência” no painel Appearance é possível gravá-la como um estilo gráfico (Graphic Style). Na nova versão, podem-se aplicar estilos gráficos diferentes no mesmo objeto, sem anular o estilo anterior. Assim podem-se criar estilos para adicionar apenas um drop shadow ou ajustar a transparência, sem destruir os estilos que já estavam aplicados anteriormente.

8.       Guias Inteligentes (Smart Guides). Agora as Guias não enchem mais a paciência no Illustrator. Elas ficaram espertinhas e só aparecem na hora certa (e não na página inteira). Quando um objeto é girado, o ângulo também aparece do lado.

9.       Comportamento de Grude (Snap Behavior). Antes, apenas o cursor colava em outros objetos. A partir da versão CS4, os limites do objeto também “grudam” em outros objetos facilmente. Pra entender como isso funciona, imagine que os objetos agora são magnéticos e quando um se aproxima do outro, eles encostam bem juntinho um do outro, numa linda cena de amor. Mas só se você quiser. =)

10.   Pathfinder. Não é mais preciso expandir um objeto depois de “soldar, aparar” ou fazer outras operações nesse painel. Se você quiser que o objeto continue editável, sem ser expandido, basta clicar com ALT nos botões. Antes, isso era ao contrário. Mas, atendendo a pedidos, agora não precisa mais expandir nada depois. Pra quem não sabe o que é “expandir” um objeto, imagine algo parecido com o “Converter para Curvas”, do Coreldraw. Agora imagine uma coisa que funcione e também resolva um monte de problemas pra você. Pronto, você sabe o que é o comando “expandir” do Illustrator agora.

11.   Text on path. A partir da versão CS, o sistema tipográfico do Illustrator foi reconstruído e ficou muito mais rápido. No entanto, a partir daí, quando um texto era colocado num path, o espaçamento entre as letras ficava tosco. Agora ele ficou melhor (e quem vai adorar isso é quem faz mapas, onde os textos seguem curvas de rios, por exemplo).

12.   Filter menu. O menu Filter foi pro espaço. As opções que estavam ali foram recolocadas em outros menus e o comando Crop Marks agora está no menu Effects.

13.   Separation Preview. Agora é possível conferir as separações de cores CMYK e Pantone direto na tela do Illustrator. O Corel já fazia isso, é verdade, mas era em outra janela, e isso não servia pra muita coisa, já que não era possível prever o comportamento da soma de duas ou mais tintas, ao mesmo tempo. Assim como no Photoshop e InDesign, no Illustrator isso também será possível, e irá economizar nosso rico dinheirinho, quando descobrirmos que nosso layout “tá pra lá de bão” sem a tinta ciano. Só o pessoal das gráficas é que não vai ficar feliz. 

14.   Simulação de cegueira cromática (color blindness). Esse recurso é genial. Com ele é possível simular como uma pessoa com daltonismo (ou outras limitações visuais) veria as cores do seu layout. Isso é útil para quem projeta sites de internet ou mesmo sinalização. A cegueira para cores é um assunto sério, já que 7% dos americanos sofre desse tipo de problema.

15.   ConnectNow. Nos programas da Adobe agora é possível compartilhar a tela do programa com outros. Digamos que você quer mostrar o resultado de um layout para um cliente, ou quer pedir a opinião para outro designer. Com esse recurso, basta enviar um convite pra outra pessoa e ela irá ver no computador dela o que está aparecendo no seu Illustrator. Se você tiver uma conexão rápida o suficiente, você vai poder até deixar alguém mexer no seu layout, via Internet! Uau! Fenfafional! (Não conte isso pra todos os clientes! Alguns podem querer brincar no seu brinquedinho novo rs).

Se você quiser saber mais sobre as novidades do Illustrator e dos outros programas da coleção Creative Suite 4, visite o link da Adobe. =)

Publicado por Ricardo Martins

Ricardo Martins é professor de tipografia, metodologia visual, projeto de embalagens e design avançado de identidade visual da Universidade Federal do Paraná. Além de professor na UFPR, atua como designer gráfico freelancer desde 1993. É diretor institucional da ProDesignPR (www.prodesignpr.com.br), membro do Type Directors Club de Nova Iorque (EUA), da Sociedade Brasileira de Design da Informação (SBDI) e do Communication Research Institute, em Melbourne (Australia).

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