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Enviado pela leitora Sandra Regina.

O concurso da Embrapa 2010 realizado em 21/03 pelo Instituto Cetro ofereceu vagas para inúmeras áreas, dentre elas, programação e identidade visual.

A surpresa foi quando liberaram o 2o gabarito, que alterava a resposta de uma das questões, de marca-mista (b)´ para ´logomarca (c)´.

Os concursandos solicitaram recursos a respeito da questão, onde incluíram referências bibliográficas da área, que foram completamente ignoradas. Foi ainda explicado que o termo logomarca é amplamente utilizado por profissionais de marketing, cujas publicações são traduções que utilizam neologismo, estabelecendo um padrão para autores nacionais da área de marketing, cujo argumento nas publicações é: ´logomarca é a soma de símbolo e logotipo´, contrariando inclusive as especificações estabelecidas pelo INPI.

Abaixo, a questão que está causando polêmica.


2o. gabarito – emitido em 14/04 (http://www.cetroconcursos.com.br/concurso_selecionado.asp?id_proj=226)

Enfim, a partir de hoje, o uso do termo logomarca está referendado pela banca do concurso, que abre precedente conflitante a respeito da resposta nos próximos concursos da área.

É provável que não houve má intenção da banca, mas sim despreparo do consultor contratado para a disciplina. Mesmo assim, a confusão está implantada e é grave, uma vez que é comum os concursandos utilizarem provas de outros concursos como parte de material de estudo.

Ficam as perguntas. A banca do concurso é o órgão máximo para estabelecer uma nomenclatura da área? Qual é o órgão que normatiza a terminologia? Se um concurso estabeleceu ser correta a terminologia, os profissionais da área devem ignorar a literatura existente e adotar de vez ´logomarca´?

Algumas referências utilizadas pelos concursandos para fundamentar o recurso da questão:

São autores academicamente reconhecidos e cujas publicações são referências para o ensino do Design Gráfico e Programação Visual
STRUNCK, G. Identidade Visual, a direção do olhar. 1989 – pg. 21.
STRUNCK, G. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso. 2007- pg. 24
SANT´ANA, A. Propaganda: teoria, técnica e prática. 2001, pg. 130
PÉON, M.L. Sistemas de Identidade Visual. 2003 – pgs. 27 e 36
ADG BRASIL. O Valor do Design: Guia ADG Brasil de Prática Profissional do Designer Gráfico. São Paulo: editora SENAC, 2003.

INPI – Marcas (http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/marca/marca/oculto/dirma_oqueemarca4#M6)

Publicado por Armando Fontes

Carioca, morando no oeste catarinense, ex-baixista, ex-míope e ex-cabeludo, que crê que atividade de design ganhará cada vez mais respeito na sociedade, quando a classe como um todo, perceber que o que fazemos está mais próximo da Economia do que da Arte. Que nosso atividade gera lixo, riquezas, transformações sociais e culturais. Gestor de marcas e identidade corporativa pela PUC-MG, Designer de produtos pela UFRJ. Editor do twitter (@design_se) que uniu forças com o Espaço.com/design em 2010. Estudioso de cervejas e homebrewer da Cerveja Vilã Autor da frase: "Minha mãe fez designer."

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