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significados

Como marinheiro de primeira viagem, devo explicar minhas intenções para com sua leitura: eu gosto de discutir sobre assuntos que quase ninguém fala. Quanto mais escondido, melhor. Quanto mais impensável, melhor também. Quanto mais intocável, melhor também também. A discussão tem um significado muito grande para mim, logo, depois de ler este texto, faça o favor de concordar ou discordar comigo. E para você que sempre está em cima do muro, agora é hora de você começar a ter alguma opinião, não?

 

Falando em significados…

 

Cada objeto tem o seu significado. Cada pessoa dá o significado que lhe convém – consciente e subconscientemente. Porém, todo significado é atribuído em decorrência do contexto inserido. Tempo, ambiente, sentimento: todas estas variáveis interferem para a atribuição significativa.

 

Logo, podemos concluir que para um mesmo objeto há infinitas atribuições. Porém, é intrigante notar que estas variáveis também podem fazer com que muitos significados afunilem para o mesmo. E em diferentes pessoas. Exemplificando: um grupo nos tempos atuais vai ao museu e contempla uma jóia dos anos 80. Deixando de lado quem tem certo apreço por essa década – tsc, tsc – e conseqüentemente gostaria da peça, a maioria esmagadora não acharia nenhuma graça nela. Isto é, para os padrões atuais, a peça seria feia.

 

O estranhamento seria maior se esta peça estivesse sendo usada por alguém no nosso cotidiano. Certos objetos estranham a nós mesmos sendo usados como sua função lhe pede. Agora imaginemos atribuir novos significados aos objetos corriqueiros.

 

Não é difícil mas, sim, estranho.

 

Aos olhos de um adulto, ver uma criança brincando de galopar com uma vassoura entre as pernas é apenas o resultado da imaginação fértil infantil. Porém, se pensarmos, a criança deu um novo significado à vassoura. Agora ela é seu cavalo.

 

Muitas das significações mais antagônicas são feitas na nossa infância. Tudo vira brinquedo, tudo vira um universo paralelo. E na memória ficam apenas os significados sentimentais: não lembramos se achávamos aquela vassoura azul bonita; se aquele vestido de nossa avó era ridículo; ou se aquele chapéu do avô estava fora de moda. Mas sentimos uma agradável sensação quando atrelamos os significados à nossa memória. Enfim, vivemos destes  significados.

Publicado por Alexandre Oliveira

Formado em design de produto pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e estudante de design de móveis na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

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