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O vídeo “The Story of Stuff” foi realizado por Annie Leonard, e chega a ser uma “verdade mais inconveniente ainda”. O nosso amigão Al Gore dourou a pílula perto das coisas pesadas q essa guria diz, e isso sem mostrar crianças passando fome ou pingüinzinhos morrendo cheios de óleo, mas esfregando na sua cara a maneira como funciona a LINHA produtiva da nossa sociedade e os motivos principais do pq nós todos, mas principalmente os estadunidences, nem nos damos conta de como a situação tá preta, nem de como viemos parar aqui, nem de que maneira iremos sair dessa.

Agora o mais legal. É bem engraçado, e de um humor mais interessante que o enlatado do Gore, e todo com ilustrações e infográficos bacanas que expressam muito bem as idéias que ela coloca. Agora não vamos apenas bacar o papagaio de links, chegue mais que temos algumas idéias aqui sobre o esquema…

A produção de “bens” de consumo é linear.

Você tira da natureza -> processa numa fábrica -> vende numa loja -(preste atenção nessa fase)-> usa em casa ou outro lugar -> joga fora.

De todo este processo só querem que vc veja a parte que eu mandei prestar atenção – joãozinho! presta atenção muleque! e pára de jogar bolinha de papel na andréia se não já pra fora da sala – retomando, é essa fase que colocam na tua cara o tempo todo, de comprar, de levar as coisas da loja pra casa, pra sua vida, pra tornar ela menos miserável e cretina, a custo de deixar a vida de chinesinhos, mexicaninhos, paraguizinhos e BRASILEIRINHOS mais miseráveis e cretinas no processo.

E claro que já percebeu, como pessoa espertinha que é, que estou falando da publicidade, do design como ferramenta de publicidade, e outros meios de “informação”, correto? Bons meninos, vão sair pro lanche mais cedo hj.
Agora alguns pontos bem ligados a nós, designers, deuses da criatividade, sultões da magia estética e da criação do novo e do mais legal. É a gente que tá desenhando a forma que estas coisinhas vão ter pras pessoas acharem legal gastar o dinheirinho delas e trabalhar feito mulas pra cobrir o cheque especial, é a gente que faz a linda propagandinha com animações cativantes e personagens que ficam na memória para que elas comprem mais e puxem essa linha de produção, e mais, somos nós que já estamos falando de despertar emoções com nossas coisinhas, pra que o fulano se sinta maravilhoso quando usar e que compre outro quando aquele quebrar, ou ele perder, ou qualquer coisa, o importante é que o sujeito preencha os vazios da vida dele com objetos.

“Mas lá vem esse eco chato de merda me encher os pacovas com esse papo de novo”

É, venho, e daí? E eco chato é senharoa sua mãezinha.

“e daí que se tu não percebeu aqui é assim e assim é que é, eu preciso descolar um emprego antes que um micreiro roube de mim e o cara precisa me dar dinheiro pra eu fazer isso pq eu tenho que pagar a prestação do meu Ipod”

Ah sim, claro, desculpe.

“e outra, tu fica aí com esse papinho engajado de xaveca caloura mas não demonstra nada que pode ser feito!”

Opa, aí perdeu.

Seguinte, leiam de novo aquela introdução que fiz no conceito de design como um design de serviços, se você se esforçar um pouco ao invés de esperar eu te dar todas as soluções vai ver que o conceito de um serviço é bem diferente de um produto, e que a intangibilidade inerente do serviço (ui santa, fala difícil a moça) já o torna melhor do que um produto, pq ele não tem de ser retirado de lugar algum, não tem de ser transportado muito menos jogado fora em algum lugar, entendesse?

Me prolonguei demais aqui, e logo logo falo melhor sobre o lance de design de serviços (estou pesquisando mais no momento inclusive, como já disse não sou o dono da verdade, mas tô comprando aos poucos com informação)

Agora quero pedir uma coisa pra vcs. Eu não tenho as capacidades necessárias pra legendar este vídeo, e como temos muitos monoglotas por aí, e esse é o design.com.BR, pediria pra alguém baixar (clicando por aqui, ou aqui, ou aqui, com bo botão dir. e “salvar como”) daê legendar e disponibilizar pra baixar em algum lugar. Ficaria bem feliz, saltitante, e agradeceria em rede nacional. Algum voluntário?

PS:. Apesar de engajadinha, loira, de rabo de cavalo, gordenha e usando uma camisa de mangas arregaçadas e tal Annie não é minha mãe, nem minha irmã nem nada do tipo, perfeito?

A fonte primária foi essa, o resto é da minha cabeçona mesmo.

Atualizando:  uma coisa que esqueci de observar pra vcsé o lance de como é medida a produção, sabe o famoso PIB? Pois bem, ele é a soma (produto, pra quem não sabe, significa resultado de uma soma) e tem vários problemas, como o fato dele sobrepor valores (o preço de um minério entra no pib, o preço de uma peça de metal entra no pib, e sem retirar o preço do minério necessário pra fazer a peça, entende?)  e ninguém contabiliza ar poluído, saúde perdeida dos trabalhadores, estresse gerado no ambinete, e tudo isso, sabe como os economistas chamam? EXTERNALIDADES. sim, esse é o nome do que uma empresa, economista, governante, ou eu e você podemos usar quando não percebemos algum tipo de coisa que nossa produção possa gerar a terceiros, ou mais comum ainda, quando decidimos ignorar e fingir que não temos nada a ver com o problema que criamos para a tal pessoa.

Externalidade amigos, anota essa, um dia você vai ser uma.

Publicado por Fernando Galdino

Acredito que o Design pode ser muito mais do que escolher tamanho de fonte do corel e cor de acabamento. Acho q essa atividade é totalmente dispensável da vida humana, porém pode melhorar qualquer tipo de produto, serviço ou outra atividade quando aplicada ao processo (sério). Eu acredito no direito de falar o que eu penso, com as informações que eu tenho. Acredito no direito de estar errado e de assumir que não sei de muita coisa, mas tô disposto a compartilhar esse pouco com quem quiser visitar este periódico vez por outra. "No fundo no fundo... bem lá no fundo... se torna raso" Benedito Galdino

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