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Faz tempo que não posto por aqui e o motivo é o de sempre: absoluta falta de tempo.

Porém ainda ontem o Ed Sturges fez um post que me atiçou bastante, bem na linha que eu gosto.

E hoje me avisaram de um post da Lígia em que alguém a estava atacando no nível pessoal, fora do contexto de seu post. Lá fui eu ler…

Grande Lígia!!!! Sempre precisa e certeira em suas colocações!!!

Me faz parar com tudo pra escrever um comentário que acabou por virar este post.

 

Concordo em plenamente tudo o que vc escreve e assino embaixo.

Realmente está de lastimar a péssima qualidade acadêmica dos dias atuais.

É impressionante como a maioria dos alunos parecem-se com um bando de criancinhas mimadas e birrentas que fazem biquinho quando o professor diz que tal dia vai ter prova. Ou então quando o professor pede um trabalho com no mínimo 6 laudas é aquele chororô imenso na sala.

Pior ainda quando vc pede para lerem determinado texto (alguns de apenas 1 págininha de nada) e frustra-se ao chegar na sala e perceber que de uma turma de 40, 1 leu meia boca…

Pelamordedeus galera, que porra de profissionais vcs pensam que serão?

Que respeito do mercado vocês esperam ter?

Como pretendem ser levados a sério até mesmo entre seus colegas de profissão?

Aí vem a elha ladainha:

“Ah professor mas eu nao tenho tempo”…

Não nego que já usei uma vez essa desculpa escabrosamente esfarrapada e levei uma resposta que me fez acordar pra vida. Na época eu trabalhava das 7 da manhã até as 7 da noite, corria pra faculdade e chegava em casa por volta das 0:00hs. E ainda tinha de estudar, cuidar da casa (morava sozinho), etc.

Minha professora me perguntou:

“Que horas você dorme?”

“Da 1 até mais ou menos 5:30 / 6:00hs.”

“Então não me diga que você não tem tempo de sobra.”

É a mais pura verdade cambada, se você quer ser ralmente alguém na vida tem de esforçar-se, tem de fazer por si mesmo pois ninguem o fará por vc.

Ninguém vai morrer por causa disso.

Eu não morri logo você também não vai.

Outra coisa é sobre conteúdos dos trabalhos entregues, quando entregues…

É um tal de copy/paste by web que pelamordedeus.

Vocês pensam que nós professores somos burros? Orelhudos como vocês?

Se vocês usam primitivamente o Google ou qualquer outro mecanismo de buscas para “clonarem” seus trabalhos, nós os usamos de forma mais precisa e facilmente detectamos copy/paste. E depois ainda temos de aturar reclamações, chororôs e levantes dentro de sala de aulas contra nós. Especialmente em IES particulares onde o maior “argumento” de vocês é:

“CALA A BOCA POIS EU QUE PAGO O TEU SALÁRIO!”

Ou

“VOCÊ TEM OBRIGAÇÃO DE ME DAR NOTA POIS EU QUE PAGO TEU SALÁRIO”.

E, por mais que usem desse “poder” junto às coordenações (traíras e covardes que não tem culhões de falar na cara e resolver suas pendengas como adulto), eu mantenho sempre o meu 0 (zero) de nota mesmo que em seus boletins as coordenações tenham lhes dado a média (pra quem não sabe, média refere-se a medíocre, mediano e jamais que alguém é apto ou bom).

Pra mim e tantos outros professores serão sempre alunos (-)medíocres. De medíocres pra ruins, péssimos, escroques. Dos que só produzirão posteriormente lixo profissional.

Ja coloquei aqui e repito:

Entregar um trabalho sobre a Acrópole (todos sabem mesmo do que se trata isso?) em apenas uma lauda não fechada com uma imagenzinha comum e já batida, é querer tirar onda na cara do professor e chama-lo de ignorante.

Mas não caro “acadêmico”…. O ignorante e acéfalo aqui é você mesmo. E de tão faz isso achando-se o último gás da coca-cola.

Ou então naqueles seminários (excelentes por sinal pois deveriam promover debates sérios) nos quais vocês mal conseguem defender seus pontos de vista… começam a gaguejar, suar, olhos arregalados implorando ao professor ou alguém que os tire dessa sinuca de bico. Ficam num vai e vem de contextos desconexos, totalmente perdidinhos…

Mas não, a idéia foi tua, então seja capaz de arcar com as consequências e defende-la ou ainda, assuma publicamente que você errou.

Já que gostam tanto do Pequeno Príncipe (que dandyyyy), parafrasenado-o:

“Você é eternamente (e único) responsável pelas suas próprias cagadas”.

E, como lêem tanto a Bíblia (ahahahha duvido pelos mesmos motivos que a Lígia citou no texto dela):

“Não se esqueçam de carregar presa à cintura a pazinha pra, depois de cagar, enterrar o monte.”

Uma outra coisa que me ocorreu lendo tanto o post da Lígia quanto, especialmente, o comentário da Thalya no mesmo post.

Se você não tem condições de fazer uma coisa, não se meta a besta de querer fazer.

Se quer ir pra outra cidade estudar e não vem de uma família abastada, pense que você terá de trabalhar também.

Já comece então a trabalhar o seu senso moral e ético desde este momento: com a sua família.

Estude, trabalhe, invista em tua formação, livros, cursos extras e não como a maioria: baladas, cerva, festanças, babaquices, etc etc etc.

A Thalya até que começou bem o comentário (excluindo-se as agressões pessoais – desnecessárias a quem tem bons argumentos – que desmerecem todo o restante), porém errou feio nisso aqui:

“vários de seus queridos alunos não moram com seus pais, se você fizer uma pesquisa e levantar esses dados, aposto que morderia sua língua, muitas vezes não falta apenas um livro na casa de aluguel, mas moveis, eletrodomésticos, comida, e não seria culpa dos pais por esses alunos não estarem lendo, lógico que o aluno interessado vai ir até a biblioteca procurar um livro pra analisar a sua estrutura, por isso digo cuidado com o que você fala.”

Como se pode perceber ela mesma se contradiz anulando assim qualquer tentativa de auto-flagelação quando tenta se fazer de vítima.

Nessas horas me vem à cabeça as tais politicagens inclusivas de nosso (infelizmente) DESgoverno.

O que me leva novamente ao fato: se você não tem condições de arcar, não se meta.

Se você não tem interesse o suficiente, deixe a vaga pra quem tem.

Se você pensa que vai levar na flauta assim como fez no ginasial onde era proibida a reprovação, vaza carinha, pula fora que teu lugar não é numa universidade.

Se você quer ir pra faculdade pra ficar de trololó com os colegas atrapalhando o professor que está lá tentanto dar aula e os poucos colegas de classe realmente interessados, cai fora malaco!

Você não presta pra um curso superior.

É disso que a Lígia falou e que eu coloco de forma bem clara aqui neste post.

Não se façam de coitadinhos pois nenhum de vocês é.

Não se façam de incompreendidos, pois nenhum de vocês é.

E não me venham com papinho de generalizações.

Se te doeu, se mexeu contigo é porque a carapuça de uma forma ou de outra te serviu como uma luva, então reveja TEUS conceitos e não tente jogar pedra no telhado dos outros, pois aqui quem tem teto de vidro não sou eu, não é a Lígia e nem a maioria dos professores e sim, VOCÊ, pseudo-acadêmico de araque.

Ou melhor, seguindo a moda, acadêmico de botequim.

 

Publicado por LDDA Paulo Oliveira

Paulo Roberto Gonçalves de Oliveira Designer de Ambientes e Light Designer - Formado em Design de Interiores pela UNOPAR orientando sua pesquisa na área de Light Design. - Especializado em Ensino Superior pela UNOPAR orientando sua pesquisa para a formação e mercado de trabalho do Designer de Ambientes. - Participou de diversos cursos específicos em Light Design, entre eles os da PHILIPS - Participou de Mostras de Decoração - Ministrou palestras em universidades como CESUMAR, UNOPAR, UNIVEM, entre outras. - Ministra cursos e mini-cursos (extensão) sobre Light Design e Design de Ambientes, - Associado à AsBAI (Associação Brasileira dos Arquitetos de Iluminação) desde o ano de sua fundação. - Associado à ABIL (Associação Brasileira de Iluminação), Cart n° 056. - Mantém na internet um blog pessoal - http://paulooliveira.wordpress.com/ - onde mantém informações e dados específicos sobre as áreas de Design de Interiores/Ambientes, Light Design e Edcação voltada ao Design e é colunista fundador deste blog (www.design.com.br) - Sua atuação na área teve início com trabalhos de iluminação cênica e cenografia a partir de 1998. - Colunista da revista Mary in Foco - Curitiba-PR. Participação na matéria jornalística “Elimine as armadilhas” publicada no dia 09/03/2008 na AT Revista, parte do jornal A Tribuna, de Santos-SP. http://jornaldigital.atribuna.com.br/reader/default.asp?cp=3

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